Com a decisão, a universidade diz por meio de nota que colocará em prática uma série de ações que incluem a captação de novos alunos para diversos cursos, presenciais e do EAD, criação de novos cursos e polos de ensino e emissão de diplomas.
“é um reconhecimento importante do empenho da nova gestão em solucionar as pendências da nossa universidade. Sabemos que há muito a ser feito e continuaremos implementando as melhores práticas, pautados sempre pela transparência e ética em nosso trabalho” – disse o reitor Felipe Sigollo, que assumiu o cargo em abril.
A Universidade Brasil foi alvo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal durante a Operação Vagatomia, que investiga fraudes no Fies, ProUni e no exame revalida. Na época, a operação operação prendeu vários integrantes da cúpula da Universidade Brasil, incluindo o dono, José Fernando Pinto da Costa, que foi afastado do cargo.
Segundo PF uma denúncia feita no início de 2019 apontava crimes e irregularidades que estariam ocorrendo no curso de medicina em Fernandópolis. As vagas para ingresso, transferência e financiamentos do Fies para o curso de medicina seriam negociadas por até R$ 120 mil por aluno.
Entre estes alunos, que compraram suas vagas e financiamentos, estavam filhos de fazendeiros, servidores públicos, políticos, empresários e amigos dos donos da universidade. Com o crescimento desordenado de alunos de medicina no campus em Fernandópolis, a qualidade dos estudos foi prejudicada e alunos, então procuraram o MPF.
No decorrer das investigações, a PF identificou ameaças proferidas pelo dono da universidade aos alunos que fizeram as denúncias, além de tentativas de influenciar e intimidar autoridades, destruição e ocultação de provas, dentre outras ilegalidades.
fonte: https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/2020/07/1198993-justica-suspende-portaria-do-mec-contra-a-universidade-brasil.html